A pequena aldeia de Litmanova fica situada na região nordeste da Eslováquia, muito perto da fronteira com a Polónia.
Terra de parcos recursos naturais motivou os habitantes, nos seus primórdios, a dedicarem-se essencialmente à agricultura e ao pastoreio para assegurarem a subsistência. Muitos deles, no entanto, sentindo mais arduamente a dureza geográfica, partiram em busca de emprego em terras longínquas, trabalhando, muitas vezes, como pobres caldeireiros.
Sofreu, como todas as regiões da Europa de Leste, a longa noite do regime comunista, facto que não impediu que o povo tivesse mantido a inalterável a fé católica tradicional.
Bastião do catolicismo instituído é a Igreja Greco-Católica, de estilo barroco clássico que data de 1972.

Resistente a todas as dificuldades, nomeadamente às perseguições religiosas efectuadas pelo regime comunista, a população manteve-se fiel à devoção prestada à Bem-Aventurada Virgem Maria e quando, no auge das perseguições se encontravam se padres (que haviam sido presos), continuavam a frequentar a igreja fazendo as suas orações, buscando as forças. que teimavam em roubar-lhes, no catolicismo que jamais renegaram.
Com a queda do comunismo a Eslováquia separou-se do estado Checoslovaco, constituindo-se uma república independente a 1 de Janeiro de 1993.
Celebra, a 15 de Setembro, a sua padroeira – Nossa Senhora das Dores, a Virgem Dolorosa das sete espadas cravadas em Seu Coração.
Antecedendo as profundas alterações políticas e sociais eminentes, Maria vem, a 5 de Agosto de 1990, alertar não só o povo da recente Eslováquia mas, também, o mundo inteiro, da preocupação Divina pela indiferença com que a humanidade se arrasta, deambulando na sua vida terrena, desprovida do sentido do verdadeiro Amor.